Você sabia que a obesidade infantil é um dos problemas de saúde que mais crescem no Brasil?
A alimentação desregrada, o sedentarismo e até mesmo fatores genéticos têm levado a um aumento preocupante de casos em crianças. Essa condição não é apenas uma questão estética, mas um problema sério que pode afetar a saúde física, emocional e social dos pequenos. Leia este artigo até o final para entender como identificar e agir a tempo.
O que é obesidade infantil?
Obesidade infantil é o excesso de gordura corporal acumulada a ponto de comprometer a saúde da criança. Ela ocorre quando há um desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético, ou seja, a criança consome mais do que gasta em atividades. Embora os hábitos alimentares e o sedentarismo sejam as causas mais comuns, fatores genéticos e emocionais também podem contribuir.
Como identificar a obesidade infantil?
O diagnóstico não é feito apenas com base no peso. Para confirmar a obesidade, utiliza-se o índice de massa corporal (IMC) ajustado para idade e sexo. A obesidade é diagnosticada quando o IMC da criança ultrapassa o percentil 95 para a sua faixa etária. Além disso, médicos podem avaliar outros sinais, como:
- Acúmulo de gordura abdominal visível.
- Falta de disposição para brincar ou realizar atividades físicas.
- Problemas respiratórios, como apneia do sono.
Quais os riscos da obesidade infantil?
A obesidade infantil vai muito além do ganho de peso. Ela aumenta o risco de problemas de saúde, como:
- Doenças crônicas: Diabetes tipo 2, hipertensão arterial e colesterol alto podem surgir ainda na infância.
- Problemas emocionais: Crianças obesas são mais propensas a enfrentar bullying, baixa autoestima e depressão.
- Alterações hormonais: Puberdade precoce ou atrasada, com impactos no desenvolvimento.
Além disso, crianças obesas têm maior probabilidade de se tornarem adultos obesos, perpetuando os riscos à saúde.
Como prevenir a obesidade infantil?
Prevenir é sempre melhor do que tratar. Algumas dicas incluem:
- Estimular hábitos saudáveis: Incentive refeições balanceadas com frutas, verduras e proteínas magras.
- Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados: Evite refrigerantes, salgadinhos e fast food.
- Promover atividades físicas: Inscreva a criança em esportes ou atividades que ela goste, como natação, futebol ou dança.
- Fazer acompanhamento médico: Consulte um pediatra ou nutricionista para orientações específicas.
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Conclusão
A obesidade infantil é um problema sério, mas com diagnóstico precoce e mudanças nos hábitos familiares, é possível reverter o quadro. Quanto antes o cuidado começar, maior a chance de garantir uma infância saudável e prevenir complicações no futuro.
Quer saber mais? Leia o próximo artigo: “Quais são as principais causas da obesidade infantil?”
